30 de março de 2013

Semana Santa

Olá, estive fora desda segunda feira santa por meu computador estar com defeito. Mas voltei trazendo noticias desta semana santa.

28 DE MARÇO DE 2013 - QUINTA FEIRA SANTA.


Na Quinta-Feira de Endoenças, Cristo ceou com seus apóstolos, seguindo a tradição judaica do Sêder de Pessach, já que segundo esta deveria cear-se um cordeiro puro; com o seu sangue, deveria ser marcada a porta em sinal de purificação; caso contrário, o anjo exterminador entraria na casa e mataria o primogênito dessa família (décima praga), segundo o relatado no livro do Êxodo. Nesse livro, pode ler-se que não houve uma única família de egípcios na qual não tenha morrido o primogênito, pelo que o faraó permitiu que os judeus abandonassem do Egito, e eles correram o mais rápido possível à sua liberdade; o faraó rapidamente se arrependeu de tê-los deixado sair, e mandou o seu exército em perseguição dos judeus, mas Deus não permitiu e, depois de os judeus terem passado o Mar Vermelho, fechou o canal que tinha criado, afogando os egípcios. Para os católicos, o cordeiro pascoal de então passou a ser o próprio Cristo, entregue em sacrifício pelos pecados da humanidade e dado como alimento por meio da hóstia.



  • Após a homilia ocorre o ritual da lavagem dos pés pelo sacerdote, conforme Jesus.
  • A missa termina com a transladação do Santíssimo Sacramento para um lugar menor. Adoração Eucarística é recomendada, mas deve ser feita sem solenidades. Todos os altares da igreja ficam desnudos, exceto onde se está o Santíssimo.
  • A cor litúrgica é o branco.


PAPA FRANCISCO NA QUINTA FEIRA SANTA.

O Papa Francisco quebrou várias tradições nas celebrações da Quinta-Feira Santa.
Na missa da crisma, na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco voltou a defender os que sofrem. Para 1,6 mil sacerdotes, pediu que saiam para as periferias, onde há derramamento de sangue e prisioneiros de muitos senhores maus. Aconselhou aos que estão se formando na vida religiosa que evitem o carreirismo. Afirmou que os que não vivem perto do povo correm o risco de se tornar tristes e se transformar em colecionadores de antiguidades.
Após pregar aos padres por uma igreja pobre e humilde, o Papa Francisco deixou o Vaticano para lavar os pés de 12 presos de um cárcere de menores, entre eles duas mulheres. Um gesto que, como cardeal, Jorge Bergoglio já tinha praticado na Argentina. No Vaticano, algumas autoridades teriam resistido, mas depois aceitaram.
Pela primeira vez esta cerimônia não foi realizada no Vaticano ou na Igreja de São João do Latrão, em Roma. A inovação tem grande significado. Uma das presas é de fé muçulmana. Entre os rapazes, além de católicos, alguns são cristãos ortodoxos e muçulmanos.
Ao iniciar o ritual, o papa falou que os que estão mais no alto devem estar a serviço dos outros. “Lavar os pés quer dizer que eu estou a serviço de vocês”, disse o papa. “Estou feliz de estar aqui. Sigam em frente e não percam a esperança”, pediu Francisco aos detentos.


29 DE MARÇO DE 2013 - SEXTA FEIRA SANTA
A Sexta-Feira Santa, ou 'Sexta-Feira da Paixão', é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.
A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira após a primeira lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 20 de março e 23 de abril.

Relembra a Paixão e crucificação de Jesus. É o único dia do ano que não celebram missas, ao inves, tem-se uma celebração litúrgica.
  • As imagens dos santos e crucifixos devem estar encobertos e suas respectivas luzes apagadas, conforme a Tradição local.
  • A cor litúrgica é o vermelho,porém em algumas Paróquias,Se utiliza o Preto ,numa espécie de Luto



PAPA FRANCISCO NA SEXTA FEIRA SANTA

Papa Francisco faz orações onde preside missa papal para a celebração da Paixão do Senhor no interior da Basílica de São Pedro, no VaticanoO papa Francisco preside sua primeira Sexta-Feira Santa como sumo pontífice da Igreja católica, a começar pela recitação da Paixão de Cristo - as últimas horas da vida de Jesus - na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Mais tarde, ele realizará a Via Sacra no Coliseu romano, simbolizando Jesus ao carregar uma cruz de madeira antes de sua crucificação. As celebrações de Páscoa deste ano devem contar com uma presença de fiéis maior do que a habitual, devido à curiosidade despertada pelo novo sumo pontífice.
Acredita-se que a mensagem de Francisco se centrará na defesa da vida, ameaçada por guerras, intolerância, opressão e também, segundo a Igreja, por leis que não defendem o direito dos cristãos - a favor do aborto e da eutanásia, por exemplo. No fim do ano passado, Bento XVI destacou os dramas vividos no Oriente Médio, como a guerra na Síria, as disputas entre muçulmanos e cristãos, o crescimento do Islã radical e a fuga de muitos cristãos da região diante da perseguição que sofrem, especialmente no Egito.

SERMÃO DAS SETE PALAVRAS

   "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem"


          No auge do sofrimento, Cristo não perde a dimensão da fragilidade do ser humano e implora o perdão pra nossas culpas. Seu sangue derramado na cruz nos torna limpos para voltar à casa paterna. Mas somos também capazes de perdoar a nós mesmos e aos outros? Quando oramos: "Perdoai-nos, assim como perdoamos", sabemos o que pedimos? Aceitamo-nos incondicionalmente como somos e nos respeitamos? Quem não perdoa a si mesmo não perdoa a ninguém mais. Quem não se aceita não aceita aos outros. Pois para isso é necessário que se reconheça as próprias dificuldades e limitações, esforçando-se para se corrigir. E, dessa mesma forma, agir sempre com os outros.



"Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso". 

          Sentindo dores, o homem crucificado ao lado de Jesus não o insultou como os demais. Ao contrário, pediu e recebeu o seu perdão incondicional e imediato. Cristo não lhe prometeu o paraíso para depois. Tampouco lhe falou de novas vidas ou de reencarnações. "Hoje mesmo" - afirmou Jesus! E quantos de nós desacreditamos nessa misericórdia divina, acreditando que somente nosso esforço, nesta e em outras vidas, nos tornará dignos de voltar ao Pai.

"Mulher, eis aí o teu filho. Filho eis aí a tua Mãe!"

          Apesar de todas as nossas infidelidades, ele não nos deixou órfãos: deu a sua própria mãe como nossa mãe. Mas seremos dignos de ser filhos daquela que disse o sim, totalmente incondicional, quando convidada a ser parte essencial do plano de Deus para nos salvar? Seremos nós também capazes de dar esse sim incondicional e, em cad a atividade, testemunhar o Evangelho sem timidez? Não fomos feitos filhos adotivos de Maria e, por conseqüência, irmãos de Jesus Cristo, apenas para nos vangloriarmos de ser cristãos, sacerdotes ou ministros extraordinários da Igreja. Somente tomando consciência disso, ouviremos de Jesus: "Filho, eis aí tua mãe!

 "Tenho Sede!"  

          Jesus teve sede mas, ao invés de água, deram-lhe vinagre. Também para nós Jesus vive a dizer: "Tenho sede! Tenho sede de homens e mulheres, adultos e jovens, que caminhem comigo. Que não tenham medo de correr riscos, que não se apeguem a títulos, cargos e aos bens transitórios deste mundo. Que estejam dispostos a levar a boa nova a todas as criaturas. Tenho sede de justiça e de trabalho para todos, pois afinal meu Pai não criou o mundo só para alguns, mas indistintamente para todos. Tenho sede de pessoas que não aceitem o erro, porque é muito difícil combatê-lo. Tenho sede de ver a humanidade inteira totalmente feliz! Saciem pois essa minha sede, e a minha redenção pela cruz estará plenamente realizada!"

"Eli, Eli, lema sabachtani? - Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?"  

          Teria Deus abandonando seu Filho na cruz? Certamente que não. Contudo, a natureza humana de Jesus sofria tanto que ele sentiu falta do carinho de seu e nosso Pai. Quantas vezes nós também gritamos a mesma coisa, porém sem qualquer convicção de que Deus nos escuta. Quantas vezes passamos meses e anos esquecidos de Deus, nunca nos lembrando de conversar com ele, agradecendo tudo o que dele recebemos. Mas, quando nos sobrevém qualquer sofrimento e a dor nos atinge, gritamos revoltados: "Por que nos abandonastes?" Mas não é ele quem nos abandona: nós é que o abandonamos. E, de repente, queremos atribuir a ele todos os sofrimentos que nós mesmos criamos, para nós e para os outros. Fazemos de nossa relação com Deus uma transação comercial: "Eu lhe dou esmolas e orações apressadas, em compensação quero receber tudo aquilo que penso ter direito. E, se não recebo o que quero, protesto: "Por que me abandonaste?"

 "Tudo está consumado!" 

          Jesus Cristo olha, do alto da cruz, o novo mundo que começa: a humanidade recebe, em letras de lágrimas, suor e sangue, e sua quitação por todas as dívidas assumidas. Mas estará tudo consumado para cada um de nós em particular? Será que nada mais tenho a fazer? Posso me esquecer de Cristo não permanece morto, que ele ressuscitou e está presente em cada ser humano? Posso entrar num aposentadoria espiritual, nada mais fazendo porque Cristo já fez tudo por nós? Jesus consumou sua obra redentora na cruz. Mas foi exatamente ali que começou a nossa obra pessoal, como redimidos e discípulos de Cristo. Tudo estará consumado quando conseguirmos expulsar deste mundo o egoísmo, a ambição, o desamor, a miséria e a falta de oportunidade para todos.

"Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!"  

Chega ao final a agonia da cruz, Cristo entrega-se totalmente nas mãos do Pai. Um dia, ao entregarmos também nossos espírito nas mãos do Pai, com certeza ele não nos perguntará pelas grandes obras que fizemos, mas pelas pequeninas coisas que deixamos de fazer. Voltar ao Calvário é redirecionar nossa vida. É tomar a decisão corajosa de entregar ao Pai não somente nosso espírito, mas nossas mãos, nosso coração, nossa mente e toda a nossa vida. Com certeza, ele já está de braços abertos a nossa espera. Como o pai do filho pródigo. Basta que nos lancemos neles, com total amor e confiança.



ATO LITÚRGICO DA SEXTA FEIRA SANTA.

No entanto, mesmo sem a celebração da missa, tem lugar, no rito romano, uma celebração litúrgica própria deste dia. Tal celebração tem alguma semelhança com a celebração da Eucaristia, na sua estrutura, mas difere essencialmente desta pelo facto de não ter Oração eucarística, a mais importante parte da missa católica.
A relembração da morte do Senhor consiste, resumidamente, na adoração de Cristo crucificado, precedida por uma liturgia da Palavra e seguida pela comunhão eucarística dos participantes. Presidida por um presbítero ou bispo, paramentado como para a missa, de cor vermelha, a celebração segue esta estrutura:


Senhor Morto, escultura barroca do século XVIII, Matriz de Pirenópolis
entrada em silêncio do presidente e dos ministros, que se prostram em adoração diante do altar.
oração colecta.
Liturgia da Palavra: leitura do livro de Isaías (quarto cântico do servo de Javé, Is 52,13-53,12), salmo 31 (30), leitura da Epístola aos Hebreus (Hebr 4, 14-16; 5, 7-9), narração ao Evangelho e leitura do Evangelho da Paixão segundo João (Jo 18,1-19,42, geralmente em forma dialogada).
Homilia e silêncio de reflexão.
Oração Universal, mais longa e solene do que a da missa, seguindo o esquema intenção – silêncio – oração do presidente.
Adoração de Cristo na Cruz: a cruz é apresentada aos fiéis e venerada ao som de cânticos.
Pai Nosso
Comunhão dos fiéis presentes. Usa-se pão que foi consagrado no dia anterior, Quinta-Feira Santa.
Oração depois da comunhão.
Oração sobre o povo.



PROCISSÃO DO SENHOR MORTO


Também conhecida como procissão do enterro, é a celebração onde fiéis vão levando uma imagem de Jesus Cristo Morto, simbolizando a levada do seu corpo, do calvário, para o tumulo perto dali.

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