12 de março de 2013

CONCLAVE


Cardeais entregam-se ao conclave da sucessão de Bento XVI

Cento e quinze cardeais eleitores encerram-se esta terça-feira entre as históricas paredes da Capela Sistina, no Vaticano, para designarem o sucessor de Bento XVI, o primeiro Sumo Pontífice a abdicar em 700 anos. A generalidade dos vaticanistas antecipa um conclave curto. O fumo branco, estimam, poderá mesmo erguer-se nos céus de Roma dentro de dois a quatro dias. Há, desta feita, uma dezena de nomes citados como papabili.

Começa agora a escolha do novo Sumo Pontífice da Igreja Católica, uma confissão religiosa que congrega 1,2 bilhões de seguidores à escala planetária, mas que se vê atualmente imersa num contexto de profunda crise da Cúria romana. E a braços com uma acelerada laicização das sociedades do Ocidente.

A partir desta manhã e até que o sucessor de Bento XVI seja designado, os 115 cardeais eleitores habitarão a Casa de Santa Marta. Antes de se fecharem sob os frescos de Miguel Ângelo, na Capela Sistina, pelas 16h30 (15h30 em Lisboa), assistiram à missa pro eligendo Pontifice, celebrada na Basílica de São Pedro pelo decano do Colégio Cardinalício, Angelo Sodano.

60 europeus, 19 latino-americanos, 14 norte-americanos, 11 africanos, 10 asiáticos e 1 cardeal da Oceânia formam o corpo que elegerá em conclave – “à porta fechada” – o 266.º titular do trono de Pedro. “Guiados pelo Espírito Santo”, estes 115 homens, todos eles nomeados cardeais pelas mãos de João Paulo II ou de Bento XVI, vão jurar “guardar segredo absoluto sobre tudo o que direta ou indiretamente diz respeito aos votos e escrutínios para a eleição” do Sumo Pontífice. 

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