Religiosos, voluntários e fiéis se reuniram na escola de samba Unidos da Tijuca para celebrar com uma feijoada a proximidade do evento, que atrairá milhares de jovens de todo o mundo, ansiosos para receber o pontífice em sua primeira viagem internacional desde que foi eleito.

O arcebispo chegou a subir no palco, onde um grupo musical interpretava ao ritmo do samba cânticos executados em missas, para convidar os presentes ao almoço para "viver com espiritualidade a Jornada Mundial da Juventude" e acolher em seus lares os milhares de peregrinos que virão à cidade.
Tempesta percorreu a quadra da escola de samba, onde foi realizado o almoço, e foi até a cozinha para conversar com os voluntários encarregados de preparar a feijoada.
No salão principal, enquanto um sacerdote interpretava canções religiosas, os mais animados dançavam samba entre as mesas.

"Trabalhar com a JMJ é uma experiência ótima porque nos permite intercambiar conhecimentos com gente de outros países e aprender muitas coisas de outras culturas", disse Claudia, que há três meses deixou Pescara, no litoral do mar Adriático, para vir ao Rio de Janeiro.
Segundo a tradutora italiana, cerca de 30 estrangeiros trabalham na cidade como voluntários na organização da Jornada Mundial da Juventude.
A JMJ começará em 23 de julho, mas a chegada do papa ao Rio está programada para o dia 25. O pontífice deverá permanecer na cidade até o encerramento do evento, no dia 28, quando realizará uma missa, para a qual se espera um público de entre dois e três milhões de pessoas.
A contagem regressiva dos cem dias para o começo da JMJ se iniciou ontem à noite com uma vigília, que começou na Catedral do Rio de Janeiro, onde fiéis se reuniram e se dirigiram para a igreja de Santana, onde permaneceram até o amanhecer de hoje.
Neste domingo será realizada uma caminhada, jogos de futebol e de vôlei e outras atividades nas areias da praia de Copacabana. Na terça-feira, a programação terminará com uma missa celebrada pelo arcebispo.
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